A infraestrutura de comunicação atual demanda tecnologias cada vez mais avançadas, a exemplo da fibra óptica soprada.

Além de oferecer uma conectividade de alta qualidade, essa solução também traz consigo benefícios para a preservação do meio ambiente, em razão de um processo de instalação que é mais eficiente do que os métodos tradicionais.

Dessa forma, cada um dos componentes utilizados nesse processo, desde as fibras e dutos até os equipamentos que permitem a sua instalação, contribuem para um resultado excelente.

Por isso, neste conteúdo, explicamos o que é a fibra óptica soprada, como esse método funciona e quais são os componentes envolvidos, além de todas as vantagens que essa solução traz consigo. Confira!

A fibra óptica soprada

Uma conectividade eficiente é cada vez mais importante, seja nos espaços residenciais, no comércio, no setor industrial ou público.

Assim, a fibra óptica soprada traz consigo uma conexão de qualidade, sem perdas por estresse da fibra, que permite otimizar processos e cumprir tarefas com agilidade.

Como o próprio nome indica, uma das principais características desse método é o fato de que as fibras são empurradas pelos dutos por meio da utilização de ar comprimido, com o auxílio de uma máquina sopradora.

Assim, em um primeiro momento, as fibras devem ser preparadas para que passem com segurança, uma vez que o material que as constitui é frágil e deve ser protegido para garantir uma conexão de qualidade.

Para isso, os cabos possuem uma capa de polietileno ou nylon, que garantem a proteção contra altas temperaturas, umidade e outros fatores externos.

Além disso, é importante ter em mente que uma das principais diferenças entre a fibra óptica soprada e os métodos tradicionais é que, nesse caso, estamos diante de um processo de instalação mais eficiente e sustentável.

No desenho acima micro é de 2cm e mini é 10cm convencional 40cm.

Trata-se da utilização de microvalas, que apresentam cerca de 2 cm de largura e até 40 cm de profundidade, no lugar das grandes valas tradicionais, que causam impactos no trânsito das cidades e geram uma grande quantidade de entulhos.

No método caracterizado pelo sopramento, microdutos passam por essas microvalas, que então são preenchidas com areia, antes de serem fechadas com o asfalto, mantendo os cabos ópticos protegidos.

Essa troca permite a realização de um processo com maior qualidade e segurança, além de beneficiar o meio ambiente ao utilizar menos recursos e não produzir entulhos, ganhando um caráter sustentável.

Microdutos e microfibras: componentes essenciais do sopramento

Para compreender esse processo, também é importante destacar a importância da utilização dos microdutos e das microfibras.

Essa tecnologia foi desenvolvida com o objetivo de, por meio da redução do tamanho de cabos e dutos, facilitar as instalações e melhorar a performance de ambos os componentes.

Assim, em geral, os microdutos são tubos flexíveis fabricados em polietileno de alta densidade com vias internas fabricadas com materiais especiais.

Da mesma forma, os cabos também têm diâmetro reduzido, possuem uma proteção de nylon ou polietileno e podem possuir até 288 fibras.

Assim, geram uma conexão de alta qualidade, com segurança e eficiência, além de permitirem a utilização do método de sopramento, que garante um processo de instalação mais eficiente, ágil e sustentável.

Por meio desse conjunto de componentes e técnicas, a fibra óptica soprada é uma solução tecnologicamente avançada que não apenas acelera a instalação, mas também contribui para a preservação do meio ambiente.

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1) vantagens em relação ao processo tradicional, uma vez que a fibra óptica soprada apresenta resultados melhores do que os métodos tradicionais, especialmente no que se refere a aspectos como eficiência, custo e qualidade de sinal.

2) redução significativa do tempo de instalação, tendo em vista que as microvalas otimizam esse processo e o sopramento dos cabos chega a cobrir 1 km em 30 minutos, gerando uma economia de tempo notável.

3) sustentabilidade e inovação, afinal, esse método é mais amigável ao meio ambiente, dispensa a necessidade de grandes escavações e perturbações no solo, além de exigir menor consumo de recursos em comparação com métodos tradicionais.

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(Imagens: divulgação)