Rebaixamento das redes aéreas para subterrâneas: saiba mais sobre essa tendência

Você já observou as redes aéreas que fazem parte da realidade das cidades brasileiras?

São milhares de postes conduzindo cabos para todos os lados, possibilitando que serviços de fornecimento de energia elétrica, telefonia e comunicação de dados possam estar disponíveis para as empresas e a sociedade.

No entanto, vem a dúvida a respeito e a pergunta: essa é a melhor maneira de oferecer esses serviços para os usuários e contratantes dessas soluções?

Para que se possa compreender essa realidade brasileira, de acordo com a Associação Brasileira das Prestadoras de Serviço de Telecomunicações Competitivas (TelComp), a cidade de São Paulo possui 20 mil quilômetros de cabos aéreos, dos quais apenas 0,3% dessa rede está instalada no subterrâneo.

Neste post, além de respondermos à indagação a respeito das redes aéreas, apresentaremos o que está sendo feito atualmente com relação a esse assunto. Continue a leitura e confira detalhes!

Benefícios do rebaixamento das redes aéreas para subterrâneas

O rebaixamento das redes aéreas para subterrâneas é a melhor maneira de oferecer os serviços mencionados, garantindo avanços em termos de qualidade junto aos usuários.

Essa situação é real nos países considerados do primeiro mundo, apresentando os seguintes benefícios:

  • – promovem a segurança da população diante de fatores climáticos que possibilitem a queda de postes e redes elétricas,
  • – evitam prejuízos com a interrupção dos serviços em função de problemas climáticos,
  • – protegem a arborização das cidades, tornando-as mais bonitas e agradáveis.

Não existem dúvidas que a instalação das redes aéreas possui custos menores do que as subterrâneas, no entanto, a situação se inverte quando o assunto passa a ser a manutenção.

Isso ocorre uma vez que o número de ocorrências de rompimento das fiações subterrâneas são significativamente menores do que as verificadas nas estruturas aéreas, pois não sofrem com o tráfego de veículos ou com eventos climáticos.

Os desastres ambientais recentes vem incentivando que medidas sejam tomadas com relação a esse assunto, quando as três esferas do governo (federal, estadual e municipal) estudam possibilidades a esse respeito.

Desafios das redes subterrâneas

O fato é que, como qualquer mudança, as resistências existem e alguns pontos são apresentados com relação ao rebaixamento das redes aéreas para subterrâneas.

A primeira delas diz respeito aos custos elevados para essa operação, pois exige:

  • – abertura de valas,
  • – construção de poços de inspeção,
  • – recomposição de calçadas.

Além disso, os materiais utilizados nas redes subterrâneas possuem um custo maior, já que precisam ser revestidos e impermeáveis. A Tecnexus possui microcabos com proteção contra calor, roedores.

Porém, como já mencionado, o fato desses cabos não estarem expostos e possuírem uma proteção maior gera uma redução substancial nos processos envolvendo a manutenção das redes, portanto, os números tendem a atingir o equilíbrio no decorrer do tempo.

Além disso, outros desafios enfrentados dizem respeito à dimensão geográfica brasileira e ao fato de sermos um país de alta densidade demográfica.

No entanto, essa situação também é a realidade dos Estados Unidos, por isso vale um estudo mais aprimorado a respeito.

O que esperar no futuro?

Foto: Duraline

Apesar das barreiras e da resistência existente com relação ao assunto, o fato é que não há como conter o progresso, onde visivelmente se torna compreensível e necessário o rebaixamento das redes aéreas.

No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é a responsável pelo compartilhamento de infraestrutura por parte das empresas que utilizam esses recursos para a oferta de seus produtos e serviços.

Esse órgão estuda uma maneira de criar com as concessionárias um plano de enterramento de redes em nosso país.

Em paralelo a essa possibilidade, o município de Porto Alegre (RS) já criou uma lei que estabelece o cabeamento subterrâneo até 2038, enquanto que a Câmara de Vereadores de Maringá (PR) já está discutindo essa possibilidade.

Certamente, esse assunto continuará ganhando cada vez mais força e em breve novidades serão apresentadas a esse respeito.

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(Imagens: divulgação)

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